quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Para comemorar o Dia Mundial de Luta contra a Aids 2011, monumentos importantes do país, como o Cristo Redentor, no Rio, e o Obelisco, em São Paulo, serão iluminados de vermelho em alusão ao laço que simboliza a luta contra a doença. A iniciativa também ocorre em outros países, como Canadá, China e Estados Unidos.

Em Brasília, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, lança a campanha nacional "A Aids não tem preconceito. Previna-se", voltada para jovens gays. Dados do Boletim Epidemiológico Aids/DST 2011, divulgado na segunda-feira (28), mostram que entre homossexuais de 18 a 24 anos a prevalência da doença é de 4,3%, enquanto que na população em geral é de 0,6%.

O aumento dos casos em garotas de 13 a 19 anos é outro ponto que preocupa - esse grupo foi o único no qual as mulheres ultrapassaram os homens no ano passado.

Relatório anual do programa da ONU para o combate à doença (Unaids) divulgado nos últimos dias mostra que nunca houve tanta gente vivendo com o vírus da Aids. Isso se deve à oferta mais ampla de medicamentos que mantêm os pacientes vivos e bem por muitos anos.

Michel Sidibe, diretor da agência, disse que 2010 foi "o ano da virada" na luta contra o vírus HIV. A mortalidade pela Aids, que chegou a ser de 2,2 milhões de indivíduos por ano em meados da década passada, caiu para 1,8 milhão no ano passado.

Apesar de o Ministério da Saúde comemorar a estabilidade da Aids no Brasil - há cerca de 630 mil infectados pelo vírus no país, a doença está longe de ser um problema superado. São registrados 35 mil novos casos por ano, ou quase 100 novas infecções por dia. A mortalidade resultante da doença também diminuiu bastante nos últimos anos, mas ainda é expressiva: são 11 mil mortes por ano, em média.

Foto: Ilustrativa
Fonte: http://www.radiometropole.com.br/noticias/index_noticias.php?id=VG5wVk5FMVVVVDA9

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